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Tecnologia

Conheça o futuro do profissional da indústria 4.0

Publicado por Talk NMB em março 29, 2019 | Atualizado em junho 5, 2019
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4 minutos para ler

Buscar conhecimentos multidisciplinares e estar atento às inovações serão competências necessárias para o profissional da Indústria 4.0.

Com o passar dos anos, a indústria foi passando por diversas mudanças tecnológicas que possibilitaram a criação de produtos e serviços como os conhecemos hoje. Atualmente, estudiosos do setor consideram que estamos passando pela quarta revolução industrial ou a tão falada indústria 4.0.

Entre as principais inovações estão a automação de processos, inteligência artificial trabalhando em conjunto com a mente humana, logística mais inteligente, Big data e internet das coisas. Apesar de saber de todas essas novidades, fica a dúvida, como será o profissional da indústria 4.0, que trabalhará com essas tecnologias?

A máquina nunca vai substituir o homem, na verdade ela o ajudará.

O que deve ter um profissional da indústria 4.0?

“O perfil ideal do profissional que passa por essas mudanças deve equilibrar três pilares: conhecimento, equipamento e comportamento. Na parte comportamental é importante contar com flexibilidade e agilidade para adaptações; o conhecimento deve ser multidisciplinar, unindo conhecimentos computacionais com conhecimento específico; e o equipamento novo deve ser bem conhecido por esse profissional”, explica Carlos Praes, diretor de inovação da Innova Beauty e consultor na indústria cosmética.

Aproveite e veja também como as políticas do novo governo afetarão o segmento industrial. Leia mais nesse post.

O especialista também comenta que foi observado, desde os anos 2000, um maior envolvimento computacional por parte do homem e que hoje essa relação é ainda mais interativa, muito devido a evolução das inovações. Entretanto, o Brasil ainda segue defasado tecnicamente na área de laboratórios.

“Ainda possuímos muitos equipamentos analógicos. Poucos laboratórios de P&D são automatizados, mas espera-se uma melhora expressiva ainda esse ano, com mais infraestrutura e conhecimento no ambiente de trabalho. Porém, já vemos algumas empresas se destacarem. Um exemplo é a Thera Skin, que já trabalha com uma máquina que cria 50 protótipos para fórmulas diferentes ao mesmo tempo”, afirma Praes.

Inteligência artificial e humana

Uma preocupação dos profissionais com as transformações tecnológicas é se elas substituirão a inteligência e interferência humana. A resposta é não, isso seria muito difícil de acontecer, porém os dois juntos poderão resultar em processos cada vez mais assertivos.

“A máquina nunca vai substituir o homem, na verdade ela o ajudará. Cerca de 80% dos produtos que são lançados no varejo fracassam, e isso pode ser explicado porque eles chegam ao mercado após passarem por muitas interferências. Quando se coloca IA em um produto ela retira as preferências humanas e pessoais, sobrando apenas dados reais baseados no conhecimento da indústria”, conta o consultor.

Uma parceria de destaque usando IA, mais precisamente a Watson, da IBM, é a do Boticário com a Symrise. Por meio da tecnologia, as marcas irão criar fragrâncias ideais para homens e mulheres, baseados nas preferências olfativas dos próprios clientes.

Preparando-se para mudanças

E como os profissionais e empresas devem se comportar com a chegada dessas novas tecnologias? O mais adequado é escolher um time específico para eleger o melhor processo a ser utilizado nessa transição e, após isso, implementá-lo aos poucos, com profissionais específicos, a partir de seus conhecimentos técnicos.

Após o acerto com o time inicial, é o momento de estender essa transição ao restante da equipe, treinar 100% do pessoal, de uma única vez, é grande a chance de erros.

Proatividade, uma característica que nunca sai de moda

Outra competência que o profissional da indústria deve se atentar é a de sempre estar por dentro das novidades do mercado. “Empresas adotam serviços que trazem conhecimentos, mas o profissional não deve só esperar que venha dela, ele precisa procurar formas de obtê-lo. Ele deve ser o próprio autor de sua carreira educacional e profissional. Quem trabalha com P&D pensa muito na técnica e não investe tanto em gestão e comportamento, é preciso mudar isso”, conclui Praes.

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Talk NMB
Content Team

 

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